segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Qual é maior escândalo da F-1?

Como todo brasileiro nascido nos anos 80, sou fã de fórmula 1, desde os duelos de Piquet e Senna (confesso minha torcida pelo primeiro) reservo minha manhãs de domingo para o esporte.

Com o passar dos anos minha admiração ficou abalada com alguns escândalos sem solução que elencarei agora:


1º Os títulos que Schumacher, o maior de todos, decidiu com trombadas e lhe renderam o apelido de Dick Vigarista.


2º A entregada de Rubinho na Áustria em 2002, com a célebre narração de Cléber Machado: "Hoje não, hoje não, hoje sim" fazendo alusão ao ano anterior que o brasileiro também, nos últimos metros entregou a posição para o alemão. Em tempo, no gp dos EUA do mesmo ano Schumacher retibuiu a gentileza.


3º Os duelos Senna-Prost decididos por batidas no Japão, tanto em 89 quanto em 90. Na época o presidente da FIA era o nazo-francês Ballestre e, por conta própria, deu o primeiro campeonato ao seu compatriota.


4º A morte de Senna em 94, em nome de uma categoria mais acessível comprometeram a segurança dos carros de forma trágica. O pior de tudo foi a impunidade.


5º O caso de espionagem envolvendo McLaren e Ferrari que culminou com a aposentadoria de Ron Dennis, chefão do time inglês, e escancarou a face nefasta da competição.


6º A marmelada aprontada pela Renault e por Nelsinho Piquet em Cingapura no ano passado. Se o Schumacher é o Dick Vigarista esses aí o que são?

Termino passando a bola pra vocês, conhecedores ou não, opinarem a respeito, ressaltando que o que me deixa mais p da vida é o fato que as punições foram só para inglês ver.

Blog do Márcio - dando um giro de 360° na F-1

4 comentários:

Marco disse...

Ou, não é falando não, mais a traulitada que os morché deram no últimão foi tão acachapante que o blog não foi atualizado como até então, religiosamente aos domingos.

Marco disse...

Sobre o texto: acho que são muitos mais exemplos, estes que você citou são como uma ponta do iceberg. Esporte, disputa, competição nunca rimaram com decência, ainda mais com tantos interesses envolvidos.
Vamos pedir mais fair play à FIA.
Sobre seus exemplos, penso o seguinte:
1.º O Schumacão. Em 94 ele foi irracional, se desesperou quando estava na ponta e bateu sozinho no muro. Na volta ele apenas levou o Hill junto. Este, foi de uma ingenuidade também condenável nesse nível de competitividade, pois o alemão ia ter que parar de qualquer jeito. Já em 97, a sujeira que o Schumacão aprontou foi devidamente punida: ele foi suprimido da classificação do campeonato. Apesar de ter feito pontos o suficiente para ser vice-campeão, seu nome nem consta das estatísticas oficiais.
2º Trocas de posições decididas pelas equipes são mais antigas que a própria F1. O que este caso tem de extraordinário é que o Rubinho NÃO QUIS ACEITAR o que a Ferrari determinou. Mas, como você mesmo lembra, na mesma temporada houve uma retribuição da gentileza. Para fazer essa troca não precisa ser explícito. É só segurar um dos carros uns três segundos a mais no pit stop que ninguém põe reparo.
3.º Os duelos Senna-Prost foram situações limites de disputas justas. Briga por posições, na pista, eventualmente causam acidentes. Não acho um escândalo, e sim apenas um demonstração de falta daquela suposta fleuma que os cavalheiros que guiam estes bólidos deveriam possuir
4.º A morte do Senna - e do Ratzemberger - foi o prenúncio para uma série de mudanças que ocorreram em nome da segurança. Várias pistas antes sedutoras por sua periculosidade tiveram que ser mutiladas e o projeto dos carros passou por uma imensa reforma. Em 82, também morreram dois pilotos (Paletti e Villenueve) e foi um grande salto em termos de segurança. Mas o risco de morte ainda é iminente (veja o que aconteceu com o Massa). Não vejo como maior escândalo, mas como as situações mais graves que aconteceram.
5.º Acho que esse sim foi um escândalo, mas que tomou essas dimensões por causa dos efeitos mediáticos. Era histórico que a cada temporada, se um carro surgisse melhor que os demais, na outra corrida todo mundo copiava esse diferencial: um desenho de suspensão, uma asa, as aletas dos aerofólios... Na minha opinião, o que a McLaren fez foi levar isso ao limite e o que torna escandaloso esse processo é que os pilotos beneficiados não sofreram qualquer sanção.
6.º Nas corridas americanas, Nascar, Indy e etc, eles já têm a muito tempo a cultura da bandeira amarela. Zilhões de casos de provocar a entrada do madrinha na pista já existiram. A própria organização da prova, quando o final está pouco empolgante, manda o madrinha para segurar o pelotão sob o pretexto de limpar sujeira na pista. Pura vigarice! Agora, na F1, talvez seja o primeiro caso. Nunca eles haviam encontrado um piloto imbecil o suficiente para se prestar a esse papel.
Como curiosidade, nestes dois últimos casos, o maior beneficiado das falcatruas foi Fernando Alonso, e nas duas vezes se safou.
Quem é o verdadeiro dickão das pistas?

Anônimo disse...

Voce esqueceu de lembrar schumacher e alonso, onde em monaco ele fez a pole e parou o carro na ultima volta!! essa foi engraçada pra caralho, foi em 2006 para nao deixar o alonso ultra-passa-lo. mais formula 1 e bom mesmo! e tomara que um brasileiro volte a ganhar. torcer pra Rubens Barrichelo e a maior furada, quando realmente por necessario ele vai morrer na praia. mas o bom é a esperança quem sabe.

Márcio Scott Teixeira disse...

Algumas considerações sobre os comentários:
1º Estou sem o rumo de casa até agora.
2º Sobre esses escândalos que abordei reitero que o dirt deles foi a impunidade tanto de alonso, quanto de ballestre, schumacher, piquezinho e williams.
3º Haroldo, o Schumi não é conhecido como Dick Vigarista a toa né?