terça-feira, 13 de outubro de 2009

O Militarismo no Brasil


Apesar de não ter vivenciado o período em que os militares governaram o país, convivo com várias pessoas que presenciaram essa época.

Na minha opinião, um governo que não aceita nenhuma forma de oposição, independente do lado (direita ou esquerda), não me representará.

No ambiente familiar essa questão nunca foi muito polêmica, muitos sabem o que é ser perseguido por pensar diferente.

Entretanto, alguns conhecidos, visualizando a atual corrupção do nosso país, volta e meia cogitam o retorno dos militares ao poder, uma vez que no tempo deles o caos era menor.

Oras! O que é isso?

As pessoas que defendem essa ideia, no mínimo, não possuem consciência política acerca do que venha a ser o país que vivem, pois com os militares a corrupção aumentará já que eles não permitirão investigações sérias sobre qualquer escândalo.

Outra situação apavorante é a desinformação gerada no período militar, onde muitos jovens que defendiam um país igual para todos simplesmente desapareceram.

Espero com esse pequeno texto auxiliar algumas pessoas que possam defender a volta dos "milicos" a tomarem decisões em sentido oposto, mas, reiterando, respeito a diversidade de opiniões e somente com essa diversidade conseguiremos construir um país melhor e, de fato, para todos.

Blog do Márcio.com.br - Por que a unidade de medida do Q.I. é Tar.

4 comentários:

Marco disse...

Duas afirmações e três indagações:

- Isso é porque o discurso do Jair Bolsonaro é mais interessante do que a repulsa ao período de exceção.
- Isso é porque hoje existe uma outra ditadura - a da informação. O Paulo Hentique Amorim chama-os de PIG - Partido da Imprensa Golpista.
E cada vez que surge alguém que contesta as verdades absolutas vomitadas pela mídia, este, o denuciante, é taxado de ditador, de cerceador das liberdades públicas, de manipulador do povo, disto e daquilo...
- Quem vota no 4.º poder? O judiciário poderia ser chamado de meritocrático (ou como diriam os filósofos puristas, de timocrático). Mas é o 4.º poder, que tipo de autocracia ele configura?
- Quem foi o sustentáculo ideológico, junto às camadas populares, do regime militar no Brasil?
- A quem interessa manter a população na ignorância?

patrick disse...

Pois é meu amigo, o negócio é esse mesmo.A imprensa gosta de se ver como uma espécie de fiscal do poder, embora saibamos que alguns governos merecem mais que outros serem alvos da fiscalização do PIG - que o diga os governos do Evo, do Chaves e de Rafael Correa -,mas uma pergunta não me sai da cabeça, qual seja, quem fiscaliza os fiscais? Essa estória das concessões é um tanto mal contata, mas não se pode tocar nesse assunto em ser acusado de ser totalitário ou inimigo da liberdade de imprensa. O fato é que o governo concede um poder imenso a empresários que têm uma agenda de poder, interesses políticos claros, e necessidade de gerar o maior lucro possível e para isso vale tudo. Quando se fala em uma televisão pública no Brasil a primeira coisa que escutamos é que não é possível fazer tal coisa no Brasil e que a Inglaterra é uma excessão talvez porque para o PIG os ingleses sejam mais afeitos à liberdade ou à ética do que nós simplórios imbecis tropicais.Mas pra não ficar tão ruim eles nos lembram da tv cultura, mas ficam chateados quando lembramos que a tv cultura é o palanque eletrônico do governo tucano de São Paulo, mas sempre lembram que a tv Brasil é chapa branca e que o Franklin Martins é um famigerado ex guerrilheiro e que só sabe puxar o saco do governo. Vai entender...

Anônimo disse...

Amigo sem as obras realizadas pelos militares entre 64 e 85,o brasil não existiria.

Militar no poder, nunca mais.
Só fizeram lambanças!

Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista. Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.

Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Macaé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.

Criaram esse maldito Pro-Álcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia. Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobrás, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.

Tiraram do sossego, da vida ociosa, 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".
Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo.
Uma desgraça completa.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (TUCURUÍ, ILHA SOLTEIRA, JUPIÁ e ITAIPU), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos.

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.

Inventaram um tal de FGTS, PIS e PASEP, só para criar atritos entre empregados e patrões.
Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro.
Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo. Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguinte, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram.
Graças a Deus!

Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:
_"Militar no poder nunca mais"

Amigo você ainda tem coragem de falar uma besteira dessas.

Brasil acima de tudo!!

André Luiz Bezerra disse...

Meu caro sou a favor de uma intervenção militar sim e tem mais seu blog é muito fraco e não tem conteúdos que se possa pelo menos dizer que é bom mas mude seus pensamentos e veja com olhar critico mas também de uma forma mais inteligente pois é o que lhe falta, pois somente uma intervenção neste país poderá por em ordem, agora procure rever seus conceitos e veja com os olhos da verdade, e outra se a Dilma Rousseff tivesse também desaparecido na época nós não estaríamos nesta situação em que encontramos-nos pense bem !