Dia 25 de agosto: Lendo notícias na "net" vejo que minha banda favorita de Rock´n Roll fará o seu último show em solo tupiniquim no próximo dia 6 de dezembro, na cidade de São Paulo. Procuro me informar com os meus amigos se a informação é real ou é mais uma lenda urbana.
Dia 28 de agosto: Vejo um disco do U2 quebrado na lixeira do meu andar. Aquilo me intriga profundamente. Por que todo goiano que gosta de rock gosta de U2? Outra dúvida que tenho é se alguém jogaria fora, mesmo que quebrado, um disco do AC/DC? Pelo sim, pelo não, aquela visão me anima ainda mais para o show.
Dia 12 de setembro: As notícias se confirmam, o show será dia 6/12 em São Paulo, no estádio do Morumbí, com o preço dos ingressos variando entre R$ 150,00 e R$ 400,00. Fudeu! Não vou ter dinheiro para a viagem e o show. Como é sábado, eu recebi, saio com meus amigos para discutir acerca da miserabilidade humana. Como é que eu vou?
Dia 21 de setembro: Fazendo pesquisas sobre preços, descubro que alugar uma van seria a forma mais viável, mas como é que eu vou convencer as pessoas a encararem essa empreitada? (Se fosse um show do Zezé di Camargo era só ir até esquina) começo procurando meu irmão e nossos amigos mais próximos que, de imediato, encamparam a ideia, agora só faltam 6.
Dia 7 de outubro: Finalmente o tal do Orkut serviu para alguma coisa, através dessa ferramenta virtual consegui reencontrar alguns ex - colegas de faculdade que toparam, por que não? Cair pra dentro. Chegando em casa comento a situação com o fisioterapeuta da minha mãe e descubro que ele também é fã da banda e estava necessitando de um modo para ir ao show e também entrou nessa. Como diria o Zagallo, só faltam 3!
Dia 20 de outubro: No meu trabalho encontro dois professores de matemática fãs da banda e que querem ir ao show (por que professores de matemática são fãs de AC/DC?). Para finalizar minha peregrinação reencontro um amigo dos meus tempos de política que para a felicidade geral da nação concorda com a proposta e a equipe está completa.
Dia 6 de novembro: Falta um mês! Consigo, com os meus, um modo mais barato de ir ao show. Alugamos uma van, com capacidade para 10 passageiros, ou seja, faremos a famosa e popular "vaquinha" para conseguir ir ao show. Agora eu vou!
Dia 19 de novembro: Agora vai! Agora é certeza! Mentira! A van alugada passará por reparos nos próximos 25 dias e, portanto, descartamos essa opção. Como vamos levar a renca para ir ao show em São Paulo? No fim do dia encontramos uma outra empresa de vans que tinha dívidas com a primeira e assumiu nosso transporte. Ufa!
Dia 5 de dezembro: Chega a hora da viagem. Conforme mencionei, anteriormente, 10 pessoas sairão de Goiânia por uma Auto estrada para o inferno com o intuito de assistir o show. As pessoas são: Eu; meu irmão Marco; Daniel, meu grande amigo; Rogério, amigo do meu irmão; Sérgio, fisioterapeuta da minha mãe; Diego Maradona, o professor; Luigi e Marlon, amigos da faculdade; Eduardo, amigo da política; e Haroldo, o outro professor. O odor de esmegma na van era mais intorpecente do que qualquer droga ilícita, já que é raro uma mulher gostar de AC/DC. Mas, enfim, chegamos a cidade para ir direto ao show.
Dia 6 de dezembro: Ao entrar no estádio nos situamos a cerca de 50 metros do palco, tá bom né?! tem gente que nunca ficará tão perto assim. A ansiedade pelo início me corroe por dentro. Exatamente às 21 horas, debaixo de uma típica garoa paulistana, começo a escutar os primeiros acordes de Hard as a Rock, sucesso de 1995, meu coração chega a 200 batimentos por minuto, é o momento mais extasiante dos meus, quase, 29 anos de vida. É melhor que catarro com açúcar!
Dia 30 de agosto: Como vocês viram, boa parte desse texto é um exercício de futurologia, mas, não é irreal ou impossível de acontecer. Enquanto não chega a hora do show se deliciem com o quinteto australiano.
Blog do Márcio - Let There Be Rock
Dia 28 de agosto: Vejo um disco do U2 quebrado na lixeira do meu andar. Aquilo me intriga profundamente. Por que todo goiano que gosta de rock gosta de U2? Outra dúvida que tenho é se alguém jogaria fora, mesmo que quebrado, um disco do AC/DC? Pelo sim, pelo não, aquela visão me anima ainda mais para o show.
Dia 12 de setembro: As notícias se confirmam, o show será dia 6/12 em São Paulo, no estádio do Morumbí, com o preço dos ingressos variando entre R$ 150,00 e R$ 400,00. Fudeu! Não vou ter dinheiro para a viagem e o show. Como é sábado, eu recebi, saio com meus amigos para discutir acerca da miserabilidade humana. Como é que eu vou?
Dia 21 de setembro: Fazendo pesquisas sobre preços, descubro que alugar uma van seria a forma mais viável, mas como é que eu vou convencer as pessoas a encararem essa empreitada? (Se fosse um show do Zezé di Camargo era só ir até esquina) começo procurando meu irmão e nossos amigos mais próximos que, de imediato, encamparam a ideia, agora só faltam 6.
Dia 7 de outubro: Finalmente o tal do Orkut serviu para alguma coisa, através dessa ferramenta virtual consegui reencontrar alguns ex - colegas de faculdade que toparam, por que não? Cair pra dentro. Chegando em casa comento a situação com o fisioterapeuta da minha mãe e descubro que ele também é fã da banda e estava necessitando de um modo para ir ao show e também entrou nessa. Como diria o Zagallo, só faltam 3!
Dia 20 de outubro: No meu trabalho encontro dois professores de matemática fãs da banda e que querem ir ao show (por que professores de matemática são fãs de AC/DC?). Para finalizar minha peregrinação reencontro um amigo dos meus tempos de política que para a felicidade geral da nação concorda com a proposta e a equipe está completa.
Dia 6 de novembro: Falta um mês! Consigo, com os meus, um modo mais barato de ir ao show. Alugamos uma van, com capacidade para 10 passageiros, ou seja, faremos a famosa e popular "vaquinha" para conseguir ir ao show. Agora eu vou!
Dia 19 de novembro: Agora vai! Agora é certeza! Mentira! A van alugada passará por reparos nos próximos 25 dias e, portanto, descartamos essa opção. Como vamos levar a renca para ir ao show em São Paulo? No fim do dia encontramos uma outra empresa de vans que tinha dívidas com a primeira e assumiu nosso transporte. Ufa!
Dia 5 de dezembro: Chega a hora da viagem. Conforme mencionei, anteriormente, 10 pessoas sairão de Goiânia por uma Auto estrada para o inferno com o intuito de assistir o show. As pessoas são: Eu; meu irmão Marco; Daniel, meu grande amigo; Rogério, amigo do meu irmão; Sérgio, fisioterapeuta da minha mãe; Diego Maradona, o professor; Luigi e Marlon, amigos da faculdade; Eduardo, amigo da política; e Haroldo, o outro professor. O odor de esmegma na van era mais intorpecente do que qualquer droga ilícita, já que é raro uma mulher gostar de AC/DC. Mas, enfim, chegamos a cidade para ir direto ao show.
Dia 6 de dezembro: Ao entrar no estádio nos situamos a cerca de 50 metros do palco, tá bom né?! tem gente que nunca ficará tão perto assim. A ansiedade pelo início me corroe por dentro. Exatamente às 21 horas, debaixo de uma típica garoa paulistana, começo a escutar os primeiros acordes de Hard as a Rock, sucesso de 1995, meu coração chega a 200 batimentos por minuto, é o momento mais extasiante dos meus, quase, 29 anos de vida. É melhor que catarro com açúcar!
Dia 30 de agosto: Como vocês viram, boa parte desse texto é um exercício de futurologia, mas, não é irreal ou impossível de acontecer. Enquanto não chega a hora do show se deliciem com o quinteto australiano.
9 comentários:
Ô Gordão. Não precisa ser tão difícil assim, garoto!
Podes crê vai ser mais fácil!
Olha, não é falano não, mas eu acho que o show começará com Rock 'N Roll Train, do último disco. No mais, como uma vez foi dito no saudoso ningas, é High Voltage and blog'n roll!
O filho roqueiro, de um pastor fervoroso, freqüentador da igreja está prestes a completar 18 anos. Louco para dirigir, o rapaz resolve pedir o carro emprestado ao pai. Depois de pensar um pouco, o pastor responde:
- Filho, vamos fazer o seguinte: você melhora suas notas na escola, estuda a Bíblia todos os dias e corta esse cabelo.
E aí voltamos a conversar. Um mês depois, o rapaz volta a perguntar ao pai se pode usar o carro.
- Filho, eu estou realmente orgulhoso: você dobrou suas notas na escola e estudou bem a Bíblia. Mas não cortou o cabelo!
E como fica o nosso trato?
- Papai, lendo a Bíblia, eu fiquei intrigado - responde o filho. - Sansão usava cabelos longos, Noé também... até Jesus tinha cabelos compridos; e todos eram boas pessoas! E o pai:
- É verdade... e todos eles andavam a pé.
Gostei da dos andarilhos cabeludos...
A linha do blog é "da forma mais engraçada possível"
Mas eu leio cada uma que não tem jeito de achar graça. Mas ou menos como a música do Raul Seixas, eu não acho graça nem em ir ao zoológico dar pipoca aos macacos...
Se a linha editorial do blog fosse discutir esses assuntos da forma menos engraçada possível, uma pauta já estaria pronta:
"Protógenes se filiou ao PCdoB"
Puta merda...
Folgo em vê-los alegres e retumbantes. Como vão todos? Estava lendo o texto e já me deu aquela impressão de nostalgia e o engraçado é que parece nostalgia de algo que ainda não aconteceu prevendo um derradeiro contato com algo que lembra de uma época melhor e talvez menos complicada. Não tenho muito o que comentar sobre o AC/DC a não ser que eles são muito melhores do que qualquer uma dessas bandinhas xexelentas e sem graça que fazem sucesso com a molecada nos dias de hoje. Vida longa ao bom e velho Rock'n'Roll.
AC/DC faz da simplicidade sua marca registrada. Uma vez, o finado Bon Scott disse que eles faziam música para garotos como eles: que trampavam nas fábricas de segunda a sexta e no final de semana queriam diversão barata e boa. Os integrantes sempre passaram essa impressão de serem gente boa, apenas de todos os "defeitos" típicos dos roqueiros: tomam todas, fumam uns e têm modos que chocam a tradicional família proprietária e burguesa.
Outra impressão que eu tenho é a falta de pretensão deles: eles foram muito mais longe do que imaginavam e mesmo assim não se deslubraram com o sucesso.
Por essas e outras, For those about rock: We salute you!
Só pra atualizar o show foi confirmado para o dia 27/11 em sp.
Cara, não aguento isso. Agora só falta falar que o AC/DC é de esquerda. Seria como exaltar Zezé di Camargo e Luciano pela origem camponesa da dupla...
"So if you've got the money, we've got the sound" Ain't no fun waiting a round to be a millionaire
Marciaooo!
Cara, desculpe muito pela demora. Estou aqui lendo seus comentarios engracados (e pertinentes) sobre a banda. Cabe ressalva: as brasileiras nao gostam de AC/DC... mas nos paises de fala inglesa elas chegam junto, porque a banda eh muito popular!
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